Alquimia na Idade Média
01/10/2019 10:00
A alquimia na Idade Média era um misto de ciência, filosofia e misticismo, onde a ideia principal era que toda matéria era composta pela terra, água, ar e fogo. Com a combinação correta desses elementos, teorizou-se que qualquer substância poderia ser formada. Isso incluía metais preciosos e elixires para curar doenças e prolongar a vida. Os alquimistas acreditavam que a "transmutação" de uma substância em outra era possível. A alquimia medieval era tanto arte quanto ciência, e os praticantes preservaram seus segredos com um sistema ofuscante de símbolos e nomes misteriosos para os materiais que estudaram.
O surgimento da alquimia teve origem nos tempos antigos, os quais forma evoluindo na China, Índia e Grécia, onde na Europa Medieval, a alquimia foi revivida quando estudiosos traduziram obras árabes para o latim. O objetivo dos alquimistas medievais era encontrar a pedra filosofal, que era uma substância que se acreditava possibilitar a criação de um elixir de imortalidade e a transmutação de objetos comuns em ouro.
Porém, ma busca da pedra filosofal, os alquimistas medievais acabaram produzindo ácido clorídrico, ácido nítrico, potássio e carbono de sódio. Eles também foram capazes de identificar o arsênico, antimômio e o bismuto, sem contar que, em virtude desses estudos, a prática da alquimia lançou as bases para o desenvolvimento da química.
Também, tendo em vista que a alquimia tinha origens pré-cristãs, era considerada suspeita e condenada pela Igreja Católica, sendo que nunca fora ensinada nas Universidades. O conhecimento da alquimia era transmitida de forma clandestina de professor para o aprendiz e, em virtude disso, seguidores do ocultismo foram atraídos para esta ciência.
Vale destacar três notáveis alquimistas da Idade Média, quais sejam: Tomás de Aquino, que era um teólogo que fora autorizado a estudar a alquimia antes de ser condenado; Roger Bacon que foi o primeiro a descrever o processo de fabricação da pólvora e Paracelso, que usou da alquimia para avançar na medicina.
Fonte: thoughtco
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Por Juliana Hembecker Hubert