Guerra em fotos: cavalaria e um avião

Primeira Guerra

27/06/2019 10:00

Na foto acima podemos ver distintamente o velho e o novo. Nos primeiros meses da Primeira Guerra, os couraceiros franceses ainda usavam couraças e capacetes emplumados. Soldados estavam presos nos velhos modos de tática e equipamentos enquanto a tecnologia que estava entrando em jogo alteraria os campos de batalha para sempre.

Em 1914, as táticas teriam sido familiares aos comandantes de um século atrás: as tropas se moviam em massa, a artilharia disparava diretamente sobre miras abertas, a cavalaria procurava o inimigo e explorava oportunidades de avanço e perseguição. Até que as linhas de frente se estabilizaram, entrincheiradas e cresceram incrustações de arame farpado; então, tornou-se uma guerra estática, onde era quase impossível romper mais do que a primeira linha das trincheiras do inimigo. A infantaria usava toucas de pano, carregava rifles de ação rápida e normalmente tinha duas das novas metralhadoras por batalhão.

Em 1918, o equipamento e as táticas foram transformados. Artilharia disparada indiretamente, detectada por observadores avançados contra alvos encontrados por trincheiras ou reconhecimento aéreo.

A cavalaria tornou-se uma reserva móvel, usando seus cavalos para chegar rapidamente a um ponto em que eram necessários reforços, mas desmontando para lutar a pé. A infantaria tinha dezenas de metralhadoras por batalhão, além de granadas de mão e rifle e morteiros de trincheira, e muito mais flexibilidade tanto no ataque quanto na defesa.

Os tanques haviam passado de novidades não confiáveis em 1916 para ativos fundamentais para a invasão e perseguição, criando e explorando a quebra nas linhas inimigas que antes era impossível. E aviões tinham ido de um punhado de batedores desarmados, a uma força especializada capaz de destruir aeronaves inimigas, fornecer apoio aéreo aproximado.