Hard Jacka: A história de uma lenda de Gallipoli

Gallipoli foi uma tentativa frustrada das Forças Aliadas de controlar a rota marítima da Europa para a Rússia durante a Primeira Guerra Mundial. A campanha durou oito longos meses causor a perda de pelo menos meio milhão de vidas.

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Ex-boxeador, jogador do Aussie Rules, Albert Jacka também foi um dos soldados mais corajosos, fortes e ousados ​​do Exército Australiano.

O momento heróico de Jacka em Gallipoli ocorreu nas primeiras horas de 19 de maio de 1915, quando os turcos lançaram um ataque maciço à linha de trincheiras ANZAC. 

Aproximadamente às duas horas da manhã, a trincheira de Jacka foi invadida pelas tropas turcas, que mataram ou expulsaram todas as tropas australianas.

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O tenente de Jacka foi morto na tentativa de retomar a linha, baleado na cabeça no segundo em que saiu de sua própria trincheira. 

Com o inimigo tão perto que eles podiam atirar várias granadas de mão bem no esconderijo de Jacka, o soldado australiano sabia que precisava agir rápido ou que não restaria nada de suas tropas além de corpos australianos mortos.

Com apenas um rifle e uma baioneta, Albert Hard Jacka limpou toda a trincheira de defensores. Ele matou cinco inimigos, pegou mais dois com baioneta e perseguiu o resto com a insanidade de seu ataque. 

Pelos 15 minutos seguintes, os turcos voltaram com um contra-ataque maciço para retomar a posição, mas Jacka lutou como um louco e segurou a trincheira sozinho.

Os reforços não chegaram até o amanhecer, porque não foi até a luz surgir que os amigos de Jacka perceberam que ele sozinho havia combatido inimigos e retomado a posição. Quando seu comandante chegou à trincheira, encontrou Jacka sentado no meio de uma pilha de cadáveres inimigos com um cigarro na boca.

O soldado Albert Jacka se tornou o primeiro australiano a receber a Victoria Cross pessoalmente pelo rei no castelo de Windsor.

Albert Jacka se tornou um herói nacional e uma aparição regular nos jornais australianos que procuravam aumentar o moral.

Jacka, em 1916, ele foi enviado a Somme para participar de mais uma das campanhas mais sangrentas da Primeira Guerra Mundial - desta vez, a força australiana perderia 23.000 homens em 45 dias, atacando a linha Hindenburg alemã, fortemente fortificada.

Certa manhã, em meados de julho de 1916, depois de uma longa noite, Jacka acordou bem a tempo de ver algum stormtrooper alemão rolando uma granada e descendo os degraus em seu abrigo. 

Os alemães obviamente haviam ultrapassado as posições australianas durante a noite e agora estavam a uns bons 250 metros atrás das linhas inimigas.

Jacka, vendo essa situação, desceu para o esconderijo e viu seis soldados sentados. Agora, um homem racional teria percebido que a única maneira de sairem vivos dali seria se saíssem do abrigo com as mãos no ar.

Mas, estamos falando de Jacka. Ele, atrás das linhas inimigas e em menor número, liderou uma tropa de sete homens que gritava e atacava diretamente, com a arma em punho, contra um grupo de 60 soldados alemães bem armados. 

Em segundos, todos os homens de seu pequeno esquadrão foram baleados e feridos, mas continuaram atacando. O próprio Jacka foi baleado sete vezes (incluindo duas vezes na cabeça).

Quando os prisioneiros de guerra testemunharam o ataque louco para salvá-los, eles se voltaram contra os guardas, vencendo alguns deles com uma enxurrada de socos.

Por essa ação, ele recebeu uma segunda Cruz Militar por sua missão de reconhecimento atrás das linhas inimigas.

No período de 18 meses de combate constante, Albert Jacka foi promovido de soldado a capitão. Os homens do 14º Batalhão se referiram a si mesmos como "Máfia de Jacka".

Em 1918, ele ficou fora de ação definitivamente quando um sniper atirou em sua garganta. Isso não o matou, porém, quando ele saiu do hospital em 1919 a guerra já havia acabado, então ele voltou para casa.

Jacka se casou, tornou-se prefeito de uma cidade chamada St. Kilda e morreu em 1932, com 39 anos de nefrite crônica. 

Fontes: hadjacka, filmink, historydaily

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