

III Encenação da Rendição da 148ª Divisão de Infantaria Alemã
01/07/2018 10:00
No dia 30 de junho de 2018 foi o terceiro e último dia do VII Seminário Nacional sobre a Participação do Brasil na II Guerra Mundial que está sendo realizado na cidade de Curitiba- PR.
Se você perdeu os posts anteriores, tem o Primeiro dia e o Segundo dia do Seminário aqui no blog. Também tem um vídeo com o acervo do Museu Max Wolff Filho e da Encenação da Rendição da 148ª Divisão de Infantaria Alemã.
Hoje tivemos a encenação da Rendição da 148ª Divisão da Infantaria Alemã realizada no Colégio Militar de Curitiba.
A Rendição da 148ª Divisão da Infantaria Alemã se deu após a conquista de Montese e Monte Castelo, a FEB rompe a Linha Gótica, uma rede de fortalezas que atravessava os Apeninos.
No final do mês de abril de 45, o mundo já previa a derrota das forças do Eixo e, muitas das tropas já nem combatiam mais. A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária estendeu suas tropas ao logo dos 70 km, vigiando todos os pontos por onde os alemães tentassem passar rumo ao Norte da Itália.

O vigário voltou com a seguinte mensagem: Nach eingang Biner Weissung der vurgesetzten Kommandobe – hoerde erfolgt Antwort. Major Kuhn. (Depois de receber a instrução do Comando Superior, seguirá a reposta).
Na noite do dia 28 de abril, deu-se início ao processo de rendição. O Major Kuhn apresentou-se no Posto de Comando em Colechio, acompanhado com um intérprete e de um tenente das SS, portando uma bandeira branca.
O Coronel Nelson de Melo, sabendo que a missão dos oficiais alemães tinha sido autorizada pelo Comandante da 148ª Divisão, o General Otto Fretter-Pico, foi até Montecchio falar com Mascarenhas de Moraes e, este ordenou que fossem estendidas as negociações com os alemães.
Em uma sala de uma vivenda de campo, os três oficiais alemães negociaram as condições da rendição. As negociações duraram da meia noite até as 5h da manhã do dia 29 de abril e ficou estabelecido que a artilharia brasileira seria cessada. As unidades alemãs se apresentariam as 13h, sendo entregues, primeiramente seus feridos, por questão humanitária.
No horário combinado, ao sul da Ponte de Scodogna, as ambulâncias, em um total de 13, repletas de feridos chegaram, Os feridos foram tratados e evacuados para Modena.





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Por Murilo Hubert Schenfeld