

Marraines de guerre
05/05/2020 10:00
O termo Marraines de Guerre refere-se a mulheres ou meninas que se correspondiam com soldados no front, durante a I Guerra Mundial, a fim de apoiá-los moral, psicologicamente ou até emocionalmente. Essa instituição foi criada em janeiro de 1915.
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A revista "Fantasio" publicou uma seção chamada "Le Flirt sur le front" com o objetivo declarado de remediar a solidão dos combatentes. Em apenas alguns meses, as demandas dos soldados excederam as ofertas das jovens. Outro exemplo foi o jornal "Le Figaro", que incentivou a atuação entre as associoações e os soldados. De 200 a 300.000 anúncios apareceram durante a guerra, que procuravam as madrinhas de guerra.
O objetivo inicial de oferecer conforto e encorajamento aos soldados deu lugar a relacionamentos românticos entre rapazes e moças. A partir de 1916, o recrutamento diminuiu e os pedidos não foram atendidos porque as madrinhas temiam ser equiparadas a mulheres fáceis.
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Do lado das autoridades militares, as madrinhas da guerra dificilmente são apreciadas. Não que o Estado-Maior se importe de alguma forma com a moralidade dos soldados, mas teme que os espiões entrem na pele dos correspondentes para desmoralizá-los e extrair deles informações estratégicas.
Em 1917, a paranóia tomou conta nos exércitos, chegando ao ponto de abolir definitivamente as madrinhas de guerra. Porém, mesmo criticadas, as madrinhas de guerra são populares demais para que alguém considere proibi-las.
Esta instituição popular deixou uma memória, que explica seu reaparecimento em 1939, durante a Segunda Guerra Mundial.
Hoje, as cartas trocadas entre os soldados e as madrinhas de guerra, são algo muito apreciado, possibilitando perceber a evolução dos vínculos entre os correspondentes.
Fontes: historia.fr, lefigaro, cotes-darmor
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Por Juliana Hembecker Hubert