Navio russo da Guerra Fria foi transformado em luxuoso navio de cruzeiro

Um dos navios de guerra mais ameaçadores durante a Guerra Fria, construído para espionar os Estados Unidos e a Grã-Bretanha agora está sendo usado como um navio de cruzeiro de férias. O navio espião é o último de seu tipo e é conhecido como La Sultana.

La Sultana foi originalmente chamado de Aji Petri e foi construído em 1962 para ser usado como uma balsa no Mar Negro, para transportar passageiros e carga de Odessa, Sebastopol, Istambul e Yalta.

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Durante as crescentes tensões em 1970, os soviéticos decidiram enviar a embarcação de seis decks para o Oceano Atlântico Norte para fazer parte da Organização Internacional de Telecomunicações, para o trabalho não oficial de espionagem nos Estados Unidos e no Reino Unido. 

Acredita-se que a URSS fortunas apenas para recrutar, treinar e equipar espiões durante os anos da Guerra Fria. Depois que os espiões fossem totalmente treinados, eles seriam enviados ao redor do mundo para obter informações para o governo da URSS.

A URSS queria principalmente obter informações, inteligência, forças militares e técnicas de seus inimigos, além de descobrir suas ações e intenções durante a guerra. Os espiões obtiveram a informação de qualquer maneira possível - pagando informantes, usando agentes duplos, roubando documentos importantes, interceptando comunicações, instalando dispositivos de escuta e outras vigilância. Os agentes também realizariam missões perturbadoras, como o seqüestro ou assassinato de agentes ou políticos; mesmo conduzindo operações de sabotagem.

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Cada um dos países mantinham uma agência governamental dedicada à coleta de informações. Os Estados Unidos chamaram a Agência Central de Inteligência (CIA). A CIA havia começado originalmente como Escritório de Serviços Estratégicos (OSS), que também foi a operação militar secreta durante a Segunda Guerra Mundial. 

Em 1947, o OSS deixou seu nome e se tornou a CIA, sendo que a estrutura da CIA foi moldada pela Guerra Fria. 

Após a queda da URSS, o navio, um dos doze construídos para a frota soviética, havia sido designado para a companhia de navegação búlgara para se tornar uma balsa de passageiros entre Istambul e Yalta. Foi então comprado pelo La Sultana Group em 2007 e foi convertido em um super-iate para ser usado em águas internacionais.

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Fonte:lasultanayacht

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Por Juliana Hembecker Hubert