O último soldado americano a morrer na Primeira Guerra Mundial

Henry Gunther foi registrado como a última morte oficial americana da Primeira Guerra Mundial. Ele foi morto às 10h59, cerca de um minuto antes do Armistício entrar em vigor às 11h.

Gunther havia sido rebaixado recentemente e estava tentando recuperar seu posto pouco antes do fim da guerra. Ele tinha sido preso por criticar a guerra em uma carta que escreveu para casa e não estava feliz sobre isso.

Gunther perdeu seu posto de sargento e tornou-se soldado do Exército. Por mais estranho que possa parecer uma punição por uma simples carta, a correspondência era mais do que apenas manter a família atualizada. E, à luz da aprovação da Lei de Espionagem, ficou claro que tipos de cartas deveriam ser escritas por aqueles nas linhas de frente.

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É por isso que tantos questionam por que o sargento Gunter atacou um ninho de metralhadora alemão às 10:59 no mesmo dia.

Gunther e sua unidade encontraram uma posição alemã ao norte de Verdun em 11 de novembro de 1918. Ao se protegerem das metralhadoras, eles receberam a notícia de que a guerra terminaria em menos de uma hora.

Foi quando o sargento. Gunther carregou a posição com uma baioneta fixa. Os alemães dispararam vários tiros de advertência e tentaram gritar com Gunther em inglês  para parar.

Embora muitos outros tenham morrido na mesma época, o comandante do general da Força Expedicionária Americana John J. Pershing declarou que Gunther seria conhecido como o último homem morto em ação na guerra.

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Depois que sua morte foi registrada às 10h59, seus companheiros moveram seu corpo e o enterraram perto de onde as tropas estavam. Seus restos mortais foram transferidos para os Estados Unidos em 1923.

A posição de Gunther como sargento foi restabelecida postumamente anos depois. 

No dia dos veteranos de 2008, um memorial foi construído no local em que ele foi morto em Chaumont-devant-Damvillers, na França.

Fonte: wearethemighty, time, history

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Por Juliana Hembecker Hubert