As Batalhas da I Guerra em Peaky Blinders
Series e Filmes | 19/11/2019
29/04/2019 10:00
Há uma antiga lenda que diz que os corvos protegem a coroa e a Torre de Londres, e se os corvos da Torre se perderem ou voarem, a Coroa cairá juntamente com a Grã-Bretanha. A referência mais antiga da existência dos corvos na Torre de Londres é datada de 1883.
A lenda que conecta o corvo à Torre é um conto galês de uma guerra contra o líder irlandês Matholwch, que havia maltratado a princesa Branwen. Diante disso, o irmão de Branwen, Brân, ordenou que cortassem sua cabeça e a enterrassem sob o Morro Branco, voltada para a França, como um talismã para proteger a Grã-Bretanha de invasões.
Brân é a palavra galesa para corvo e as qualidades mágicas e protetoras dos corvos são atestadas em toda a mitologia celta. O conhecimento de que a cabeça de Brân estava enterrada sob o Morro Branco teria servido como garantia protetora na tradição celta, assim como ideias modernas sobre a presença de corvos.
Foto Acervo Zheit
Durante a II Guerra Mundial, a primeira referência da lenda que a Grã-Bretanha iria cair se os corvos deixassem a Torre, ocorreu em julho de 1944, quando os corvos foram usados como observadores de bombas e aviões inimigos durante a Blitz.
Dos seis corvos que deveriam permanecer na Torre, somente um conseguiu sobreviver às dificuldades da Guerra. Dessa forma, o Primeiro Ministro Winston Churchill ordenou que mais cinco corvos fossem trazidos para a Torre de Londres, totalizando, desta forma, os seis corvos da lenda.
Somente em janeiro de 1946, com a reabertura da Torre de Londres após a Guerra é que os corvos caíram na consciência pública. Nas ruínas de Londres devastada pela Guerra, os corvos eram a prova viva de que a Grã-Bretanha não cairia para os nazistas ou para qualquer outro invasor.
Os corvos da Torre são alistados como soldados do Reino e recebem cartas de certificação, igual aos que os soldados e policiais recebem. Vale destacar que, assim como os soldados, os corvos podem ser demitidos por condutas insatisfatórias, como aconteceu com o corvo George, que perdeu sua indicação para a Coroa e foi aposentado para o País de Gales por atacar e destruir antenas de TV. Sobre o fato, foi lançado uma nota:
"No sábado, 13 de setembro de 1986, Raven George, alistado em 1975, foi enviado ao Zoológico da Montanha Galesa. Conduzir serviço insatisfatório, portanto, não é mais necessário".
Apesar de ter suas penas de voo presas em uma das asas, às vezes os corvos da Torre abandonam suas tarefas. Em 1981, o corvo Grog decidiu abandonar os arredores da Torre para ir a um bar, após 21 anos de serviço fiel à Coroa. Em contraste, um corvo chamado Mabel foi sequestrado da Torre logo após a Segunda Guerra Mundial, um mistério que nunca foi resolvido.
Fonte: daily.jstor
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Foto Acervo Zheit
Por Juliana Hembecker Hubert