Bombas não detonadas
16/08/2019 10:00
Munições não detonadas nada mais são que armas explosivas como bombas, minas, granadas, entre outras, que não explodiram quando foram empregadas, e ainda, até os dias de hoje representam um risco de detonação. Vale destacar que essas munições não detonadas nem sempre são originários das guerras. Os campos de treinamentos militar também podem conter essas munições, mesmo depois que a área foi abandonada ou desativada.
Munições da Primeira Guerra continuam a ser perigosas até nos dias de hoje (leia sobre a Zona Proibida na França), com munições contendo gases venenosos, por exemplo.

Quando essas munições são encontradas, ocorre a detonação dessas com explosões controladas, mas também acabam ocorrendo explosões acidentais, como no caso dos dois homens que acabaram explodindo uma bomba da II Guerra na Polônia.

Entre os anos de 40-45, as Forças Aéreas Aliadas lançaram cerca de 2,7 milhões de toneladas de bombas na Europa, sendo que, metade foi somente na Alemanha. As cidades mais afetadas nesses bombardeios foram: Hamburgo, Dresden, Köln e Frankfurt e a região de Ruhr.

Sob a ocupação aliada, iniciou-se a reconstrução das cidades atingidas. No entanto, estima-se que entre 5% e 20% das bombas lançadas acabaram não sendo detonadas, e mesmo agora, mais de 70 anos depois de finda a Guerra, mais de 2.000 toneladas de munições não detonadas são encontradas em solo alemão todos os anos. Diante dessa situação, quando há qualquer projeto de construção, seja de uma extensão de uma casa ou de colocação de um trilho, o terreno deverá ser vistoriado e certificado como liberado de material não detonado.
Na Inglaterra, em 13 de agosto de 40, os alemães iniciaram a Batalha da Grã-Bretanha. Os ataques de larga escala da Luftwaffe concentraram-se, basicamente, em unidades navais, indústrias de armas e bases da RAF no sul da Inglaterra. Nesses ataques aéreos, cerca de 30.000 toneladas de bombas caíram sobre a Inglaterra, resultando na morte de 40.000 pessoas. Porém, assim como na Alemanha, nem todas as bombas foram detonadas, e ainda nos dias de hoje, existem toneladas de explosivos escondidos sob o solo.



Segundo uma pesquisa da Associação de Pesquisa e Informação da Indústria da Construção (CIRIA) em 2009, foi estimado que cerca de 15 mil itens militares, desde bombas não detonadas, até granadas e morteiros, foram removidos de canteiros de obras do Reino Unido entre os anos de 2006 e 2008.
O maior risco dessas bombas lançadas dos aviões são a sua imprevisibilidade, uma vez que elas contém uma grande quantidade de explosivos ativos. A Grã Bretanha sofreu pesados bombardeios, em particular com uma bomba de 4.000 libras, a qual era apelidada de "Satan Bombs".
Mas as pessoas que, hoje em dia, acabam falecendo em virtude da explosão dessas bombas, contariam como vítimas da II Guerra?
Em teoria, as pessoas que acabam morrendo dessa maneira, contam como vítimas resultantes da II Guerra. No entanto, não é plausível que essas novas vítimas sejam incluídas na lista de pessoas que acabaram morrendo como causa de uma das guerras mais sangrentas da história.
Fonte: smithsonianmag
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